(Foto: Instagram/Raul Lima)
Encontrar pessoas queridas é sempre muito bom, principalmente quando podemos reunir todos para uma festinha ou assistir juntos a algum filme, por exemplo. No último sábado, reuni-me com meus primos com a intenção de unir essas duas atividades e assim, lançamos a primeira Festa do Pijama da família, com direito a um cinema em casa e muita gordice.

Antes de falar as dicas de filmes, acho digno registrar os dotes culinários da minha prima Ivina. Ela ficou responsável por organizar a comida e fez o bolo de chocolate da foto acima. Além de lindo, estava super gostoso… Ah, o paraíso!

Bom, quando se trata de uma turma, fica complicado encontrar um filme que interesse e seja novidade para todos. Depois de algumas trocas de mensagens, selecionamos três longas que valeram muito a pena e deixo como dica para vocês.

1. Frozen (2013)



Cartaz do filme Frozen (Foto: Divulgação)
Frozen (Foto: Divulgação)

O primeiro filme da lista foi escolhido especialmente para o caçula da turma de apenas nove anos. Frozen (2013) é uma produção da Disney que conta a história de das irmãs Elsa e Anna, rainha e princesa escandinava, respectivamente, em uma "aventura congelante".

Elsa nasce com o poder de congelar as coisas e, por não saber controlar, leva uma vida isolada das pessoas até o dia da coroação quando é descoberta por acidente e foge, deixando o reino condenado a um inverno eterno. Anna, por sua vez, procura Elsa a fim de salvar tanto o reino quanto a própria irmã de seus medos.

A trilha sonora linda e a história divertida garantiu duas estatuetas do Oscar nas categorias de Canção Original e Melhor Animação para o filme. Também achei interessante a mudança de valores das princesas Disney. Se antes, o amor verdadeiro era representado pelo príncipe encantado, desta vez essa ideia é questionada e mostra que esse amor, na verdade, é o que existe entre duas irmãs.


2. Forrest Gump: O contador de histórias (1994)


Forrest Gump: o contador de histórias (Foto: Divulgação)
Forrest Gump: o contador de histórias (Foto: Divulgação)

Fim da sessão infantil, meu priminho foi para casa e assistimos Forrest Gump. O filme conta a história de um menino, cujo QI é considerado abaixo da média e por isso, passa a juventude sofrendo bullying dos outros garotos. Embora as pessoas costumem zombar do personagem, sua mãe sempre fez possível para que fosse tratado e se sentisse como uma pessoa normal.

Conforme os anos se passam, Forrest (Tom Hanks) realiza grandes feitos pessoais e participa de todos os fatos históricos marcantes da história americana entre os anos de 1950 e 1980. Desta forma, sua vida é marcada pelo sucesso como jogador de futebol americano e ping pong, o combate na Guerra do Vietnã, o caso Watergate, movimento hippie, dentre outros.

Este é um filme que nos faz refletir sobre nossas limitações e capacidades. Forrest, embora fosse considerado alguém com inteligência inferior, realizou mais feitos do que aqueles ditos normais e da forma mais casual possível. Para isso, o personagem apenas praticava o que tinha vontade, sem se preocupar com a opinião alheia.




3. A menina que roubava livros (2013)


Cartaz de lançamento do filme A menina que roubava livros (Foto: Divulgação)

A madrugada iniciou e, para finalizar a sessão de filmes, escolhemos A menina que roubava livros. O enredo é bastante conhecido por ser uma adaptação do livro homônimo, escrito pelo australiano Markus Zusak. Sob o ponto de vista da Morte, conhecemos a história de Liesel Meminger (Sophie Nélisse) durante a Segunda Guerra Mundial.

A menina é adotada por Rosa (Emily Watson) e Hans Hubermann (Geoffrey Rush), uma família alemã, após a mãe biológica precisar fugir do país por ser comunista. Logo na viagem para ser entregue ao casal, Liesel presencia a morte do irmão mais novo e rouba o primeiro livro: um “Manual do Coveiro”, com o qual aprender a ler.

Ao longo da guerra, somos apresentados a histórias de personagens que se tornam próximas da menina. Assim, compartilhamos o sofrimento e alegria de cada um em uma época tão difícil. Ainda não li o livro, portanto não tenho como comparar as versões. O que posso dizer é que a adaptação é bastante emocionante e não deixa buracos para aqueles que ainda não leram a obra de Zusak.